O Colégio Prudente de Moraes apresentou nesta última quarta-feira (29/6) mais uma simulação de julgamento de sua série: JULGAMENTO DA HISTÓRIA. Este é um projeto desenvolvido com as 2ªs séries do Ensino Médio, sendo que no ano passado simulou-se o julgamento fictício daqueles que foram os responsáveis pelo Projeto Manhattan, nos EUA, que desenvolveu as bombas atômicas detonadas em 1945.
Neste ano foi desenvolvido o julgamento fictício de um dos mais conhecidos presidentes da história do Brasil, Getúlio Vargas. O período conhecido como Era Vargas se dá entre os anos de 1930 a 1945, sendo que a partir de 1937 estabelece-se uma ditadura conhecida como Estado Novo.
O referido réu submeteu-se a um júri composto por estudantes da 3ª série do Ensino Médio, que tomou a decisão, ainda que não unânime, de condenar perante a história, Getúlio Vargas, pelo processo político ditatorial e por crimes contra os direitos humanos efetuados em nome do autoritarismo.
Como testemunhas são convocadas, pelo fictício tribunal, personagens históricos como Monteiro Lobato (escritor envolvido com as questões da nacionalização do petróleo), Carlota Pereira de Queirós (primeira mulher eleita, em 1934, para um cargo político no Brasil), Capitão Olímpio Mourão Filho (autor do famoso Plano Cohen), Olga Benário (famosa comunista perseguida durante a Era Vargas), dentre outros.
O trabalho envolveu as disciplinas de Oficina de Comunicação, História e Sociologia e teve como diretor o professor Joel Della Pasqua.
O Colégio Prudente de Moraes não mede esforços para desenvolver em seus alunos o espírito crítico necessário para uma percepção cidadã da realidade histórica e atual. E é fazendo uso de algumas ferramentas educacionais que fogem aos padrões tradicionais é que espera sempre atingir os objetivos formadores de uma excelente educação para seus estudantes.
Deborah Coltro
Coordenadora do Ensino Médio
Colégio Prudente de Moraes
Salto/SP